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A OMS (Organização Mundial de Saúde) alerta para a potencial perigosidade das carnes processadas ligadas ao aumento de probabilidade de cancro.

Há muito que nós, Naturopatas, vimos afirmando a necessidade de se reduzir o consumo de carnes processadas, carnes vermelhas, alimentos com aditivos e conservantes, pelo seu elevado efeito oxidativo, contribuindo para um “terreno” altamente acidificado, logo pró inflamatório, que em si mesmo não provoca o cancro mas faz com que qualquer metastização encontre o meio adequado ao seu desenvolvimento.

Todos estes estudos se enquadram na análise ácido-base do meio orgânico e os seus efeitos no desenvolvimento da doença.

Sabemos que as populações de países ditos desenvolvidos consomem demasiados alimentos processados, nomeadamente (mas não só) as carnes processadas, que são alimentos muito acidificantes. E sabemos que consomem de forma muito diminuta os alimentos alcalinizantes; logo o organismo tende a estar permanentemente acidificado, sendo este o tal estadío propício ao desenvolvimento de doença, nomeadamente de doença oncológica.

Por outro lado a Glicação das proteínas, efeito obtido no fritar e grelhar da carne, no fumeiro e em outros processos, tem um forte impacto negativo no intestino, funcionado como meteoritos contra a mucosa intestinal, danificando-a.

Costumo dizer aos pacientes que temos de comer mais o que vem do campo e menos do que vem da fábrica.

Mas não é preciso entrar em exageros, propícios destas notícias. Aliás, a própria OMS diz que se pode consumir os processados de carne de forma moderada; e quanto à carne vermelha a expressão que a OMS usa é provavelmente potenciadora……

O que devemos fazer é uma alimentação equilibrada, de acordo com o nosso organismo, a nossa idade, o nosso estado de saúde e a nossa genética.

Comer de forma mais regular hortaliças e legumes, bem como frutas, é uma das formas de combater o excesso de acidificação orgânica e, aqui, cabe uma referência especial à Sopa de Legumes, que deve fazer parte de todas as refeições. Sim, digo bem, de todas as refeições!

Obviamente que todos devemos reduzir o consumo destes alimentos, uns mais do que outros; por isso cada um deve ter as suas balizas preferencialmente delineadas, com a ajuda de uma Nutricionista e, dentro delas, gerir a sua ingesta alimentar, sem perder o prazer, a saúde e a socialidade inerente à comida.

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