O lançamento oficial do Plano de Ação Mundial para a Promoção da Atividade Física 2018-2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS) decorreu no dia 4 de junho, na Cidade do Futebol, em Lisboa.

Depois de um momento musical protagonizado pela artista Blaya, coube ao Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, dar as boas vindas.

O Plano «Pessoas Mais Ativas para um Mundo Mais Saudável», o mote escolhido pela OMS, foi apresentado pelo Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Esta iniciativa dará orientações claras aos países para promoverem, numa lógica intersectorial e de saúde em todas as políticas, a atividade física junto das populações, nomeadamente através da criação de ambientes seguros e acessíveis, para pessoas de todas as idades.

O Primeiro Ministro, António Costa, discursou sobre a experiência portuguesa na promoção da atividade física e seguiu-se uma mesa redonda sobre as «Perspetivas da Implementação do Plano de Ação Global para a Atividade Física».

Fernando Araújo, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Oi-lan (Scarlett) Pong, Presidente e Conselheira Distrital Sha Tin, 8.ª Conferência Global da Aliança para as Cidades Saudáveis, da Aliança de Doenças Não Transmissíveis da OMS, e Fiona Bull, da Prevenção de Doenças Não Transmissíveis da OMS foram os intervenientes no painel de discussão.

O lançamento da Campanha Portuguesa para a Promoção da Atividade Física foi apresentado por Pedro Teixeira, Diretor do Programa de Promoção de Atividade Física da Direção-Geral da Saúde.

«Ser ativo é fundamental para a saúde. Mas no mundo moderno, está a tornar-se cada vez mais um desafio isso está se tornando cada vez mais um desafio, em grande parte porque as nossas cidades e comunidades não são projetadas da forma mais correta», explicou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Em todo o mundo, um em cada cinco adultos e quatro em cada cinco adolescentes (11-17 anos) não praticam atividade física suficiente.

A atividade física regular é fundamental para prevenir e tratar doenças não transmissíveis, que são responsáveis ​​por 71% de todas as mortes em todo o mundo.

O Plano de Ação mostra como os países podem reduzir a inatividade física em adultos e adolescentes em 15% até 2030. O documento recomenda um conjunto de 20 áreas políticas que, combinadas, visam criar sociedades mais ativas através da melhoria dos ambientes e das oportunidades para pessoas de todas as idades e habilidades poderem fazer mais caminhadas, ciclismo, desporto, recreação ativa, dança e diversão.

«Não é preciso ser um atleta profissional para escolher ser ativo. Subir as escadas em vez do elevador faz a diferença. Ou caminhar ou usar a bicicleta em vez de conduzir até a padaria mais próxima. São as escolhas que fazemos todos os dias que podem manter-nos saudáveis. Os líderes devem ajudar a facilitar essas escolhas», concluiu o Diretor-Geral da OMS.

 

(Notícia retirada do site: https://www.sns.gov.pt/noticias/)