Muitas pessoas têm uma vida difícil, com problemas, stress, preocupações e situações a que muitos chamam de “azar”. Obviamente, que todos nós temos problemas e dias piores que outros, mas há pessoas a que esses dias aparecem constantemente.

E o que provoca isso em nós? O que sentimos e o que pensamos quando estamos perante estes momentos de aflição, tensão ou simplesmente preocupação? Cada pessoa tem a sua forma de lidar com isso, mediante a sua educação, valores, cultura, o meio onde está inserida e, claro, a sua personalidade.

Sofremos sozinhos, acompanhados ou simplesmente tentamos não sofrer. Não pensar mais nisso. Mas é tão difícil. Parece que há sempre “algo” ou “alguém” a bater-nos à porta e a lembrar-nos que temos um problema e que não nos podemos esquecer dele.

Sim, nós sabemos! Obrigada pelo aviso.

Mas… O que fazemos nós quando o nosso mundo desaba? E quando não há outra forma, senão lidar com isso?

Primeiro que tudo, achamos que é injusto e que não merecemos o que está a acontecer. “Porquê a mim?”; “É tão injusto, que mal fiz eu para me acontecer isto?” etc.

E falamos disso com alguém ou com algo. Seja com Deus, seja com os nossos “botões” ou seja com o nosso cão. Há sempre alguém ou algo que nos escuta e, parecendo que não, que até nos consegue tranquilizar um pouco. Um pouquinho.

Mas sentimo-nos injustiçados. Sentimos que não temos controlo sobre nada e que tudo pode acontecer a qualquer momento. Sentimo-nos tristes e que a vida é curta demais para continuarmos tristes; mas infelizmente não conseguimos mudar isso. Não ali, não naquele momento. Temos sentimentos maus e negativos. Ou seja, já temos dois problemas: a nossa fonte de tensão (o problema em si) e os sentimentos negativos associados a ele.

E depois?

Depois descarregamos em cima daqueles que mais gostamos. Do nosso marido ou namorado, dos nossos filhos, ou dos nossos pais. Aos amigos nem atendemos o telefone, porque “não vale a pena agora”. Ou então descarregamos sobre nós próprios. Gostemos ou não de nós, também nos fazemos mal (mesmo que seja inconscientemente) – bebemos, comemos coisas que nos fazem mal, vemos televisão em demasia, não saímos de casa, abusamos dos cigarros e jogamos no computador, sem percebermos que já são horas de dormir).

Atacamo-nos ainda mais a nós próprios e tudo por causa de um problema que, neste momento, já vai em três: o problema, os sentimentos associados e a forma como lidamos com os outros ou connosco próprios.

E o que está aqui a acontecer?

Um ciclo vicioso. Mediante este cenário, sabem qual a tendência? Para nos sentirmos ainda piores connosco próprios e depois a causa nem é o problema original, mas sim a forma como já estamos a agir e que não é, de todo, caraterística em nós.

Atenção! Vamos mudar isto! Porque é possível, claro que sim!

1) Quebra esse ciclo vicioso

Acabou! É hora de mudar a sua atitude perante os problemas. Sabe o que fazer quando o seu mundo desabar? É simples: aceite que o seu mundo desabou e vamos à luta! Vamos enfrentar esse problema ou esses problemas da mesma forma que enfrentamos as coisas boas da vida: com atitude, garra e determinação.

2) É possível!

É claro que é possível! E nada nesta vida tem outra forma; nada nesta vida é impossível. Só basta querer, sonhar, acreditar e dizer para si própria que irá conseguir e irá enfrentar este problema. Porque se o seu mundo desabar, é porque assim teve de ser. E agora o seu objetivo primordial é elevar o seu mundo novamente, a um patamar de oportunidades e felicidade.

3) Aceita!

Já o disse anteriormente, mas é o mais importante. Aceita aquilo que te acontece; seja de mau ou de bom. Aceita e vive com isso. Porque tudo aquilo que nos acontece tem uma razão, um motivo plausível. Aceita-o e descobre coisas que nunca pensas-te ser possível.

Quando o teu mundo desabar, esboça um sorriso e mostra-lhe que tu sabes ser feliz de qualquer maneira <3