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Recentemente, saiu um estudo sobre o consumo de sal nas crianças, levado a cabo por Jorge Cotter, que contou com mais de 300 crianças entre os 10 e os 15 anos, de uma escola básica 2,3 de Guimarães.

“A ingestão de sal continua a ser muito acima do que é recomendável e não há qualquer evolução positiva, antes pelo contrário há uma ligeira tendência para o aumento do consumo de sal”, afirmou Jorge Cotter.

Avaliaram a excreção de sódio na urina de pais e crianças num período de 24 horas, assim como a pressão arterial e o peso e altura das crianças. Segundo o investigador, constatou-se que 60% das crianças ingerem mais sal do que os pais, um dado que foi divulgado no 11º Congresso Português de Hipertensão.

O investigador não consegue apresentar razões efetivas para esta diferença, mas alerta apenas que as recolhas de urina foram realizadas durante um fim de semana, para avaliar mais o ambiente familiar, o que impede de inferir conclusões ou atribuir responsabilidades à alimentação escolar.

“Isto mostra que tem falhado a mensagem para que, nas crianças, a ingestão de sal seja diminuída. E não só a mensagem como as medidas de ordem prática.

 

Contudo, quanto à medição da pressão arterial nas crianças, a prevalência da hipertensão na população analisada neste estudo tende a parecer mais baixa do que noutros estudos.

Jorge Cotter considera que a intervenção para reduzir o consumo de sal nas crianças tem de ser ativa, prática e continuada no tempo, devendo começar precocemente e antes da adolescência.

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