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Uma das causas desta doença tão perigosa, a obesidade, era a genética. Segundo os estudos científicos, quem tem pai ou mãe com obesidade, tem uma grande probabilidade de vir a ser obeso (e pode manifestar-se logo em criança).

Muitas pessoas usavam este facto como uma desculpa para o seu problema. “Eu não consigo emagrecer, porque a minha família toda tem obesidade”; “Comigo não funciona, porque tenho genes de obesidade”, etc., etc.

 

Contudo, 30 cientistas de vários países participaram numa investigação científica, publicada recentemente no British Medical Journal, do Reino Unido, onde chegaram à conclusão que as pessoas com tendência genética para a obesidade podem perder peso com exercício ou dietas da mesma maneira do que quem não tem essa predisposição.

Estes investigadores descobriram que quem tem o gene FTO, que faz aumentar o peso corporal, responde da mesma maneira que o resto das pessoas à dieta, ao exercício e aos medicamentos para perder peso. Acrescentam ainda que a origem étnica, o sexo, o índice de massa corporal inicial ou a idade também não tiveram influência nos resultados.

Este estudo foi feito com mais de 10.000 pessoas. Esta doença que afeta mais de 2.000 milhões de adultos em todo o mundo deve ser travada a tempo e, para isso, médicos, nutricionistas e psicólogos fazem um trabalho fundamental!

 

 

 

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