É preocupante a falta de Qualidade de Vida da maioria da população portuguesa após os…
No dia 11 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Obesidade.
O excesso de peso, que inclui a pré-obesidade e a obesidade, é um dos principais problemas de saúde pública em Portugal, afetando mais de 50% da população adulta. Nos últimos 40 anos, a obesidade duplicou. Para além do mau estar do dia a dia (como por exemplo, falta de energia, de mobilidade, cansaço extremo, etc.); há também implicações sérias no aparecimento de diferentes patologias, nomeadamente, a diabetes, AVC, cancros, colesterol, etc.
Para além da obesidade nos adultos, este é um grave problema nas crianças. Segundo a OMS , em 2016, 41 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade sofriam desta doença.
Há que ter em conta a prevenção nestes casos mas, sobretudo, ter em conta que todos os dias deveriam ser dias para trabalhar contra esta problemática.
Há várias causas que podem levar à origem desta doença, nomeadamente o sedentarismo (cada vez mais praticado pelos jovens e adolescentes); a má alimentação (fast foods e açúcares) e outras causas. Mas as mais evidentes são, realmente, as de estilo de vida, e é aí que devemos “atacar” e sensibilizar para a importância de um estilo de vida saudável e equilibrado. Falamos sobre isto de forma mais extensa.
Apesar desta situação grave estar a acontecer, a abordagem terapêutica à obesidade ainda é escassa. Programas de emagrecimento que prometem “mundos e fundos” e, depois, levam a que a pessoa engorde o dobro. Medicamentos e terapias que asseguram a perda de vários quilos mas, quando a pessoa os deixa de tomar, volta tudo ao mesmo.
Obviamente que a abordagem multidisciplinar é a que tem tido mais sucesso. Fazer as coisas bem feitas e, sobretudo, de forma saudável e equilibrada. Daí a importância das consultas de nutrição, que ajudam as pessoas a saber comer, consoante o seu corpo e caraterísticas. A importância dos testes de intolerâncias alimentares, para saber quais os alimentos que cada pessoa deve comer e aqueles que deve retirar da sua alimentação, porque é intolerante (e pode ser intolerante, por exemplo, à alface ou ao tomate – supostos alimentos saudáveis). Outra questão que não podemos descartar é a psicologia. Mudar a forma como se pensa acerca da comida; no fundo, transformar a nossa mente “obesa” para uma mente magra, que nos fará perder peso mas, acima de tudo, manter essa perda.
Depois há vários tratamentos que, obviamente, podem ajudar a que este processo seja mais fácil.
Acima de tudo, a pessoa tem de querer emagrecer. Tem de fazer um click para querer lutar por isso. Temos discutido e abordado muito este assunto no Blog. Vários são os artigos que publicamos e várias são as pessoas que temos ajudado. Porque, primeiro que tudo, é preciso mudarmos a nossa mente e, só depois, estamos prontos para enfrentar um caminho difícil (mas ultrapassável) e chegar à meta, onde teremos conquistas e vitórias à nossa espera.
Mude! Lute! Vença! Irá conseguir!
Para mais informações sobre como pode combater a obesidade, veja AQUI.