É preocupante a falta de Qualidade de Vida da maioria da população portuguesa após os…
“Somos o que comemos”. Não há nenhuma dúvida para pensarmos assim. Estudos comprovam-nos; a genética comprova-o e, nós próprios, conseguimos entende-lo.
Mas, independentemente daquilo que comemos, o que será que está por detrás desses alimentos? Será que, ao comprarmos um frango no talho do supermercado estamos, efectivamente, a comer de forma saudável? Como será que foi esse frango criado? Que hormonas poderá ele ter levado? Será que, ao comprarmos um pacote de bolachas para os nossos filhos elas são, efectivamente, mais saudáveis só porque não têm, por exemplo, chocolate?
Como é que podemos nós saber isto? Como é que podemos nós saber aquilo que comemos? Primeiro que tudo, é importante conhecermos o sítio onde compramos as coisas. Ou seja, um supermercado garante qualidade, sim, mas se calhar o frango do campo que a sua família cria é bem mais saudável. Ou, se calhar, o peixe fresco vendido nos mercados, tem mais qualidade. Portanto, este é o primeiro ponto, saber de onde vêm e quais as origens dos produtos que compra.
Depois, há que ter em atenção um outro aspecto. Eu diria que é mesmo um ponto fulcral, no processo de aquisição de alimentos. A leitura dos rótulos. E onde é que nós, cidadãos comuns, podemos aprender a ler os rótulos? Não nascemos ensinados e, se por acaso, decidirmos não ser nutricionistas, como podemos perceber alguma coisa? Claro está, que hoje em dia há informação por todo o lado mas, com o tempo escasso que temos, certamente será mais difícil.
Portanto, o primeiro aspeto a ter em conta é que quando os rótulos têm muita coisa escrita e não consegue perceber nem metade, é porque algo está mal e não deve comprar esse “alimento”.
Segundo ponto: atenção ao açúcar e ao sal. Não são só as bolachas de chocolate que têm açúcar. Não são só os pacotes de batatas fritas que têm sal. Há uma série de alimentos que contêm estes “inimigos” e, quanto mais escondido isso tiver, melhor. O consumidor pode não reparar e, desta forma, o produto poderá ser adquirido mais facilmente.
Às vezes ponho-me a pensar… Como tudo isto pode ser uma jogada de marketing! Como nós, cidadãos comuns, podemos ser persuadidos a comprar aquilo que querem que nós compremos. Por vezes não temos culpa, claro. Mas, outras vezes, podemos fazer alguma coisa para mudar. E, primeiramente, será compreendermos esta jogada de marketing (que eu entendo que tenha de ser feita, atenção). Percebermos como nos querem manipular e não deixarmos que isso aconteça. Pelo menos, todas as vezes que formos adquirir produtos alimentares.
Bem, mas continuando com a leitura dos rótulos, é preciso ter um mínimo de conhecimento sobre os aditivos que prejudicam a nossa saúde e o nome dos mesmos. Evite comprar produtos com adoçantes, E621, corantes artificiais e/ou gordura hidrogenada. Muita atenção e cuidado com os E (exceto o E16oa; E16od; E161). E não se esqueça que muitos dos sabores que nos agradam são produzidos em fábricas, através de processos químicos.
É um mundo sempre em crescimento e onde temos sempre algo a aprender. Dedique um pouco do seu tempo a isto porque é, realmente, muito importante para si, para a sua saúde e da sua família.
Não deixe que os rótulos dos alimentos ou os produtos comprados sem garantia e qualidade possam afectar a sua saúde e, consequentemente, a sua qualidade de vida.