O Corpo Humano, quase como que uma ciência profunda, tem sido imensamente estudado. Dada a sua complexidade, houve necessidade em se apostar num estudo profundo de cada órgão ou funcionamento deste. Assim nasceram várias valências de estudo, a cardiologia, a estomatologia, a gastroenterologia, a dermatologia, a psiquiatria, etc.
O intestino, como órgão de digestão, absorção e excreção, é, para muitos estudiosos, o organismo, dentro do próprio organismo. Para além da sua extrema importância na nutrição do ser humano, é neste órgão que também encontramos a primeira ação de defesa imunitária.
Isto vem reforçar a sua enorme importância como “anjo da guarda” da integridade da nossa saúde.
A industrialização da nossa alimentação e a alteração do padrão alimentar mediterrânico, muito têm contribuído para que o equilíbrio da flora intestinal se alterasse. Hoje, sabe-se que a maioria da população sofre de obstipação (afeção intestinal que se evidência por uma reduzida frequência de evacuação, por vezes com esforço, fezes mal formadas e secas). Passou a ser “normal” irmos poucas fezes à casa de banho, quando deveria ser o contrário, como se o intestino fosse um órgão de “acumulação/ reserva” e não um órgão de excreção. Muitos estudos relacionam a obstipação com outras comorbilidades, nomeadamente, o cancro de mama.
A obstipação pode ser o primeiro sinal/ sintoma de que a saúde “não vai bem”!
Mas, porque se fala tanto em flora intestinal e probióticos?
O conceito de flora intestinal saudável é indispensável à saúde humana. Este conceito obriga a uma relação percentual de 85% de colónias bacterianas sãs e apenas 15% de colónias bacterianas nocivas. Vale a pena referir que estilo de vida que adotámos muito contribui para o “desequilíbrio” desta relação. A cafeína, os alimentos muito cozinhados, o açúcar e o pão branco favorecem o desenvolvimento de bactérias nocivas, o que proporciona a contaminação do intestino. Um intestino rico em bactérias nocivas é uma porta de fácil acesso para as infeções.
A flora intestinal apenas se mantém sã na presença de fibras. E por isso é que nos últimos 10 anos, muito se tem escrito e falado da importância de enriquecermos o nosso dia alimentar com a presença de fibras, no pão, nos cereais integrais, nos iogurtes. As fibras, de uma forma simplista, servirão de alimento às bactérias sãs, permitindo o seu desenvolvimento. Para além deste fator, as fibras permitem ainda aumentar o volume das fezes, diluem as substâncias tóxicas que possam existir no colón e aceleram o trânsito intestinal diminuindo o tempo de contacto com a mucosa do cólon. A fermentação bacteriana permite ainda manter o ph intestinal ideal, reduzindo as condições ambientais para se desenvolver o temível cancro do cólon.
A necessidade em se criar uma flora intestinal saudável obrigou a que se criassem formas de aumentar as colónias sãs, criaram-se os chamados Probióticos.
Os Probióticos são colónias de bactérias vivas que permitem aumentar as colónias sãs presentes no intestino. Para além da função digestiva e da excreção sair beneficiada, permitem também aumentar as defesas imunitárias do ser humano.
A obesidade e o excesso de peso contribuem para o “desequilíbrio” da flora intestinal saudável e para a redução do número de colónias bacterianas saudáveis, aumentando por isso a fragilidade do ser humano para o desenvolvimento de doenças crónicas.
Se pretende conhecer melhor estas vantagens e aumentar as suas defesas naturais, contra as viroses e infeções naturais desta altura do ano, venha conhecer-nos.
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